Luís Montenegro indigitado primeiro-ministro: Quais as medidas da AD para a economia?

Luís Montenegro indigitado primeiro-ministro: Quais as medidas da AD para a economia?

A contagem de votos fechou e Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD) foi indigitado primeiro-ministro. A nível da economia, quais as medidas previstas pelo programa desta coligação? Fique a saber em seguida. 

22 Mar 20243 min

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Que medidas estão previstas da AD para a economia? 

Com a contagem de votos fechada, e um primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, serão as medidas da Aliança Democrática (AD) a ser implementadas. 

Então, o que se espera da AD para a economia do país? No seu programa eleitoral, estaria previsto um crescimento de 2,5% em 2025 até 3,4% em 2028, através de um choque fiscal de cinco mil milhões de euros ao longo da legislatura. 

As previsões provêm do cenário macroeconómico do Conselho de Finanças Públicas (CFP) e seguem um “princípio de prudência”, mantendo a coligação com uma projeção para 2024 de 1,6%. 

De acordo com o cenário macroeconómico da AD, a procura interna é o que estará principalmente a contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2,5 pontos percentuais (pp.) e 3,1 pp.. 

O que se espera para o IRS e IRC? 

Segundo os economistas da AD, o crescimento pelo choque fiscal de cinco mil milhões durante a legislatura vai incluir três mil milhões de euros para o IRS, 1,5 mil milhões para o IRC e 500 milhões para medidas fiscais direcionadas a habitação

Além disso, também se prevê um crescimento do consumo privado ligeiramente abaixo do PIB (de 2% em 2025 para 3,1% em 2028), ao mesmo tempo que o investimento se fixa acima, principalmente entre 2025 e 2026. 

Isto porque se espera um aumento do investimento para 5,2% em 2025 e para 4,5% em 2026, diminuindo para 3,2% em 2027 e 3,4% em 2028. 

Na exportação de bens e serviços, a previsão de crescimento prende-se por uma taxa de 3,8% em 2025, 4% em 2026, 4,4% em 2027 e 4,4% em 2028. E nas importações o crescimento deve assentar em 3,8% em 2025 e 3,9% em 2028. 

O programa ainda indica ser expectável um crescimento contido do consumo público com uma taxa de variação entre 1,7% em 2025 e 2,5% em 2028. 

O que está previsto no mercado de trabalho? 

O objetivo da coligação é que o emprego passe de 0,3% em 2024 para 1,1% em 2025, chegando a 1,4% em 2028, contrapondo à taxa de desemprego que se espera que passe de 6,2% em 2025 para 5% em 2028. 

Quatro reformas estruturais são o foco do programa da AD 

O programa económico da AD tem como foco quatro reformas estruturais: a redução dos impostos sobre o trabalho e investimento, aposta na iniciativa privada e produtividade, o combate à corrupção e uma economia de futuro. 

Para isso, têm como objetivo pôr em prática 10 visões estratégicas, tais como: 

  • “Ampliar as condições de efetiva liberdade económica"; 
  • Aumentar “a produtividade assente na melhoria contínua do capital humano”; 
  • Criar “condições para atração de investimento privado" ou "responsabilidade e sustentabilidade orçamental”. 

Joaquim Miranda Sarmento, líder da banca parlamentar do PSD, na conferência de imprensa sobre o programa económico assegurou que este cenário é conservador e remeteu os custos das medidas anunciadas para a apresentação do Programa Eleitoral, quando for divulgado o cenário orçamental. Porém, avançou que se espera um "ligeiro superavit em torno de 0,8% do PIB" e que o peso da dívida pública diminua para 90% do PIB. 

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