Crédito ao consumo cada vez mais contratado para fazer face a despesas

Crédito ao consumo cada vez mais contratado para fazer face a despesas

Dados revelam que portugueses têm contratado cada vez mais créditos ao consumo com o objetivo de cobrir as suas despesas, bem como para custos mais levianos.  

09 Apr 20245 min

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“Crédito ao consumo poderá estar a ser usado para tapar buracos no orçamento” 

O crédito ao consumo tem sido cada vez mais contratado como uma solução para fazer face a despesas dos orçamentos familiares. Isto numa altura em que as famílias não têm conseguido responder a todos os seus encargos apenas com salários e poupança, com o agravar do custo de vida. 

O economista Sérgio Lagoa do ISCTE, contactado pela Lusa, como se pode ler no Notícias ao Minuto, explica que “O crédito ao consumo poderá estar a ser usado para tapar buracos no orçamento. Com a inflação e as prestações mais elevadas do banco possivelmente [os clientes] estão a usar o crédito ao consumo como forma de fazer face a despesas de educação, de saúde e eventualmente até para ajudar a pagar crédito à habitação”. 

O mesmo explica ainda que não há um único fator a explicar o crescimento e que a inflação tem, igualmente, impacto no aumento deste crédito, uma vez que os preços estão mais altos em bens e serviços

Com a economia a crescer, perspetivas orçamentais mais positivas e estabilidade laboral crescente tem levado a que os consumidores sintam uma maior confiança para pedir este crédito, o qual direcionam a despesas menos necessárias como viagens ou um carro. Quanto aos bancos, estando as taxas de juro mais altas e o incumprimento mais baixo, leva a que autorizem mais crédito ao consumo. 

Pelo que o economista considera ainda que, apesar do crescimento, os valores do crédito ao consumo não parecem problemáticos, já que o “crescimento do 'stock' de crédito ao consumo tem estado a crescer abaixo da inflação e do Produto Interno Bruto nominal”, e que nos últimos anos o endividamento das famílias tem reduzido. “Não é um crescimento exponencial, resulta das particularidades que as famílias estão a enfrentar”, explica, citado pela notícia. 

Já a economista Ana Cordeiro Santos da Universidade de Coimbra, contactado pela Lusa, o aumento de crédito ao consumo está relacionado com a crescente inflação, mas também se “poderá justificar face ao desequilíbrio que há entre a evolução dos rendimentos e dos preços”, lê-se em publicação do Notícias ao Minuto. 

Segundo a mesma, alguns estudos têm indicado que o crédito ao consumo tem sido mais contratado por famílias de menor rendimento, com um maior risco acrescido devido a situações laborais mais precárias. “É também um crédito de taxas de juro mais elevadas, portanto é um acesso a rendimento com custo muito mais elevado por quem tem menos condições financeiras”, alerta. 

Para Ana Cordeiro, a crise resultante da covid-19, com o aumento das compras online e do uso do cartão de crédito potenciaram o crédito ao consumo. 

Mas para o economista da DECO PROteste, Nuno Rico, este aumento do crédito ao consumo tem acontecido desde 2022 com a subida das taxas de juro e aumento do custo de vida, levando ao aperto dos orçamentos das famílias. “As famílias não conseguem ter poupanças ou salário suficiente para despesas não recorrentes, como eletrodomésticos, mobílias, carros, despesas de educação, saúde. Usam crédito para lidar com despesas do orçamento familiar”, pode ler-se na notícia. 

Mas o mesmo indica ainda que o facto de ser cada vez mais fácil a contratação deste crédito também tem ajudado ao crescimento do crédito habitação, o que leva a que os consumidores não ponderem devidamente o seu custo e riscos associados, defendendo que o Bando de Portugal deveria reforçar a supervisão para verificar a solvabilidade dos clientes nestes créditos. 

Na notícia, pode ainda ler-se que o economista da DECO atribui o aumento das taxas de juro cobradas no crédito ao consumo à subida das taxas de juro no mercado, o que é também “uma forma de desincentivar o consumidor a aderir”, porém, “não é isso que se tem verificado”. 

Porém, os economistas reforçam ser importante notar que o aumento dos juros no crédito ao consumo não tem sido tão grande quanto no crédito habitação. 

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